Três pessoas foram presas e 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em ações das operações Fantasma e Sued, do Ministério Público Estadual (MPCE), realizadas em Maracanaú nesta terça-feira (10). O presidente da Câmara Municipal de Maracanaú, vereador Carlos Alberto Gomes de Matos Mota, é um dos alvos das investigações, que apuram suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro no município.
O MPCE não confirmou a prisão do vereador e afirmou que o processo tramita em segredo de Justiça.
A sede da Câmara, residências particulares e sedes de empresas foram alvo de buscas e apreensões por policiais civis da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
De acordo com o MPCE, a Operação Fantasma apura "suposta contratação de servidores fantasmas na Câmara Municipal, bem como suspeita de desvio de recursos da remuneração de servidores daquela Casa Legislativa".
Já a “Operação Sued” investiga esquema de lavagem de dinheiro com suposto envolvimento de uma empresa localizada em Maracanaú.
Por Redação, 15:17 / 10 de Setembro de 2019 ATUALIZADO ÀS 15:25
Os servidores dos gabinetes dos vereadores ficaram do lado de fora da Câmara de Maracanaú aguardando a conclusão das operações na sede.
Uma operação da Polícia Civil do Ceará e do Ministério Público do Ceará (MPCE) cumpre, na manhã desta terça-feira (10), mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal de Maracanaú, na Grande Fortaleza. O principal alvo das investigações é o presidente da Casa, o vereador Carlos Alberto Gomes de Matos Mota.
Policiais civis da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) realizam buscas, que estão centralizadas no gabinete da presidência da Casa, mas a ação pode se estender por outros gabinetes.
Os servidores dos gabinetes dos vereadores ficaram do lado de fora da Câmara. Eles não podem entrar até que a operação seja concluída.
O promotor de Justiça, Emanuel Epaminondas, disse que o processo de investigação corre em segredo de Justiça. Ele não falou nada de detalhes da operação. O promotor afirmou também que não poderia confirmar ou não a prisão temporária do presidente da Câmara Municipal de Maracanaú.
O Diário do Nordeste não conseguiu contato com o vereador Carlos Alberto Gomes de Matos Mota.
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